domingo, 30 de novembro de 2008

Paleontologia: o sonho adiado de Adriano Cerqueira


Com cerca de 6 anos, Adriano Cerqueira viu pela primeira vez o filme Jurassic Park e ficou “maravilhado” com a cena de apresentação do Brachiosaurus. Do famoso filme de Steven Spielberg nasceu a sua paixão pela Paleontologia. “Ser capaz de imaginar um mundo sem seres humanos – e não era algo extraterrestre, era a própria Terra - foi algo que simplesmente me fazia sonhar.”, recorda o jovem, natural de Ovar.

O pai, constatando o seu interesse pelo tema, comprava-lhe a colecção sobre dinossauros publicada pela Planeta Diagostini. A paixão pela Paleontologia era tanta que contagiou os colegas da primária e, no 4º ano, montaram uma exposição com desenhos de dinossauros. "A minha professora viu que eu não tinha remédio, então lá me fez a vontade e fomos todos paleontólogos durante uns meses.", conta Adriano. "A exposição nunca saiu da sala de aula, mas ficou lá ainda alguns anos afixada.”

Apesar do desejo de vir a ser paleontólogo, a vida de Adriano Cerqueira acabou por tomar outro rumo. Hoje, é estudante da variante de Jornalismo no Curso de Ciências da Comunicação. O sonho de infância, esse, está guardado para um futuro próximo. “Ainda me hei de formar em Paleontologia”, assegura Adriano.

sábado, 29 de novembro de 2008

Adriano Cerqueira - . “A faculdade é uma experiencia incrível que te abre um mundo de potencialidades”


Nasceu e viveu toda a vida em Ovar, mas vinha frequentemente visitar a parte da família que reside no Porto. Foi por essa razão que Adriano Cerqueira, aluno do 3º ano de Ciências da Comunicação, não teve dificuldades em adaptar-se a passar a maior parte do tempo na cidade Invicta desde que entrou na Faculdade. “Com o passar dos tempos fui-me habituando ao Porto e a conhecer a cidade até melhor do que conheço Ovar. Mesmo hoje se me disserem para ir a algum sítio no Porto sou capaz de responder "sim, sei" mas se for em Ovar muitas vezes chego a dizer "ermm... onde é que é isso?".

A grande dificuldade foi adaptar-se à mudança do ensino secundário para o ensino superior, que considera abrir “um mundo de potencialidades. O secundário não passa de mais uma etapa”. Adriano destaca a diferença entre métodos de ensino utilizados na universidade e os aprendidos anteriormente, bem como o encontro de jovens de diferentes backgrounds, que encara como benéfico. “Não é tanto a cultura do ser popular que existe no secundário, mas mais a do seres tu mesmo”.

Apesar da paixão de infância por Paleontologia, Adriano Cerqueira concorreu a Medicina na candidatura à universidade por influência dos pais, mas foi no curso de Ciências da Comunicação que acabou por ser colocado. Apesar de não ter grande paixão por jornalismo, foi esta a variante que escolheu no 3º ano. "De certa forma ainda tenho aquela visão "apaixonada" do jornalismo como 4.º Poder, de que podemos realmente fazer a diferença. Não acredito que possamos salvar o mundo, mas se mudarmos pelo menos duas pessoas, já fazemos a diferença”, confessa o estudante.